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terça-feira, 20 de maio de 2014

Just a Dream: Capítulo 17 (What Really Happened) - Maratona #ÚLTIMO

Capítulo 17 – What Really Happened


No capítulo anterior:

(...)

- Não León, não está tudo bem. Eu recebi um telefonema. No que estava pensando quando foi até a casa da tia Jackie para ameaça-la? – Gelei no lugar. Droga! E agora, o que eu faço?

Marco Narrando

Uma semana depois...

As coisas estavam mais difíceis do que eu pensei. Está ficando cada vez mais impossível esconder meu namoro de León. Ele vem pegando no meu pé sempre que pode e não sei por quanto tempo vou aguentar isso. Preciso falar com ela, e agora. Temos que resolver isso imediatamente.
Estacionei na frente da sua casa e desci já com as chaves em mão, pois ela havia me dado uma copia. Entrei e não a encontrei no andar de baixo. Por isso subi as escadas.
- Amor cheguei. Cade você? – Não obtive resposta.
Fui em direção a seu quarto e quando tentei abrir a porta estava trancada e uns barulhos estranhos vinham de dentro.
- Amor, sou eu, Marco! Abra a porta! – Disse batendo na porta.
Continuei a bater e sem respostas. Quando me preparei para arrombar ela abriu a porta, parecia ofegante.
- O que está acontecendo aqui Jackie? – Eu disse furioso.

 (...)

Ludmila Narrando

Há mais de duas semanas que não falo com Violetta. Acho que na realidade, eu nunca fui nada para ela. Nossa amizade foi uma farsa, pois já que ela consegue ficar tanto tempo longe e sem mim, não deve ter significado nada mesmo. E isso me irrita e me magoa tanto.
As coisas com Federico não podiam estar melhores. Só as vezes que acontece algumas briguinhas, mas isso é normal, não é?
Agora estou no shopping buscando por uma roupa para a festa de Naty. Ela vai fazer 17 anos sábado e não tenho nada para vestir. Entrei em uma loja e vi alguns lindos vestidos que me chamaram atenção. Quando estava indo em sua direção, bati em alguém e caímos cada um para um lado no chão. Levantei-me meio atrapalhada e vi que tinha batido em uma menina, só não pude ver seu rosto, pois estava abaixada.
- Oh meu Deus! Desculpe-me, deixe eu te ajudar. – Disse estendendo meu braço para ajuda-la que segurou. Quando levantou sua cabeça, já de pé, a reconheci.
- O que faz aqui Violetta?

(...)

León Narrando

Uma semana atrás...

Sai da casa de Violetta e fui direto para um lugar onde sabia que arranjaria novas informações. Cheguei ao bar de Luca, nomeado Restó Bar e fui até um de seus capangas que se encontravam no canto vigiando tudo ao seu redor.
- Olá, eu sou León Vargas. Gostaria de falar com o senhor Reys.
- Ok. Espere. – Disse um deles a qual eu não sei o nome. Ele se afastou e falou algo com alguém em um telefone e me mandou entrar. O fiz rapidamente e entrei no escritório de Luca.
- Olá Vargas, que surpresa vir aqui. Já faz tempos que não te vejo! Sente-se. – Ele disse receptivo.
- Olá Reys, concordo. Já faz tempos. Mas isso porque resolvi dar um jeito em minha vida. – Disse me sentando.
- Uma garota, não é? – Perguntou divertido.
- Como sabe?
- Tenho meus contatos. Mas a que devo a honra da sua visita?
- Preciso de sua ajuda.
- Ora, pode falar. Devo-lhe milhares de favores depois que salvou minha vida naquele dia.
- Bom, – Ele se ajeitou na cadeira atento. – espero que tenha tempo. É muito importante.
- Tenho bastante tempo, não se preocupe. Prossiga.
- Então, eu acho que sei quem pode ter assassinado minha mãe.
- Do que está falando? Ela foi encontrada morta na floresta, mas todas as investigações resultaram que foi por um ataque cardíaco.
- Oras Luca. Você não acredita mesmo nessa história, não é?
- Acredito. E você deveria também.
- Não, não devo. Analise os fatos! Porque ela estaria em uma floresta sozinha? E o que a levou a ter o ataque? Os fatos não se complementam Luca.
- Disseram que havia recebido uma notícia ruim e foi o único lugar a qual ela achou para tentar se acalmar um pouco. O ataque parece que foi porque ela se assustou com alguns animais que tentaram persegui-la e aí uma coisa leva a outra.
- Não, não leva. Quem disse isso? Como poderiam saber assim tão detalhadamente se não estavam lá?
- Sua própria tia Jackie disse ao delegado que Esmeralda havia ligado para ela um pouco antes do acontecido avisando. Eles simplesmente juntaram os fatos. Havia ursos soltos naquela floresta naquele tempo León.
- Eu não acredito nessa história. E você vai me ajudar a descobrir o que realmente aconteceu e quem é o assassino. Querendo ou não.

Oii anjos. <3
Último capítulo da maratona pelos 1.000 views! *-*
O que acharam da maratona? ;3 Eu AMEI fazer, espero que tenham gostado também. ;)
Desculpem por este último capítulo horrível. L
Está super pequeno também. :s
Enfim, se alguém quiser trocar divulgação comente, por favor.
Beijos,

Gaby Silveira

Just a Dream: Capítulo 16 (I Missed You) - Maratona

Capítulo 16 – I Missed You


No capítulo anterior:

(...)

- Viu como até separados nós nos completaríamos? Pois eu também não seria nada sem você. – Ela sorriu e me beijou. Acho que ainda não era hora para o fim daquela história.

Léon Narrando

No dia anterior...

Cheguei à casa de tia Jackie em 10 minutos. Sai do carro e bati na porta. Ela, assim que me viu, me olhou surpresa.
- O que faz aqui, León?
- Vim conversar. Posso entrar?
- Claro. Entre. – Ela deu espaço para que eu entrasse e logo o fiz. – Porque veio tão cedo?
- Bom, é o único horário que posso vir aqui sem que Diego fique sabendo. – Ela me olhou mostrando-se nervosa.
- Porque Diego não pode saber?
- Não sei o mesmo lhe pergunto. Porque não posso saber das suas conversinhas com ele durante a noite?
- Olha, isso são coisas nossas. Como descobriu que... – A interrompi.
- Que vocês conversam? – Ela assentiu. – Simples, parece que Diego não é muito cuidadoso para ver se eu não estou escutando escondido. Ontem mesmo ele não me percebeu lá.
- É muito feio escutar escondido, querido.
- É muito feio acusar sem saber, titia.
- Eu não acuso sem saber, eu lhe conheço León. Sei do que é capaz.
- Sabe do que sou capaz? Faça-me o favor! Você não me conhece, nunca conheceu. Sempre me julgou sem saber de nada.
- Eu não lhe julgo por nada. Simplesmente sei do que você é capaz para satisfazer suas necessidades. Você quer você age.
- Você me compara muito com o papai. Acha mesmo que sou igual a ele? – Disse me aproximando calmamente. Eu já estava perdendo minha paciência.
- Acho não. Tenho certeza. – Ela disse dando passo para trás. Até que não tinha mais para onde ir.
- Como você pode saber tanto dele, hein? – A encostei na parede. – Só se convivesse muito com ele. Engraçado. Você quase nunca aparecia lá em casa. Principalmente quando ele estava lá.
- O que está insinuando garoto? Que eu tinha um caso com ele?
- Não estou insinuando nada. Você que está falando.
- Como você pode? Armar contra Diego? – Ela disse mudando descaradamente de assunto. A apertei na parede.
- Você não sabe de nada. Quem te disse isso?
- O que você acha, querido? Com quem mais eu poderia falar além de alguém que fosse muito próximo de vocês? – A soltei tentando juntar os fatos.
- Você não...
- Eu sim. E tenho que dizer, seu amiguinho é muito bom de cama.
- Sua vagabunda! Eu não acredito que esteja fazendo isso com ele. Ele não sabe o que faz.
- Lembre-se que foi você que o levou para o mau caminho. Ele era todo certinho, você mostrou o mundo da bebida para ele.
- Eu não queria, ele estava nervoso. Precisava de ajuda.
- E a maneira que achou de ajuda-lo foi transformando-o em um alcoólatra?
- ELE NÃO É UM ALCOÓLATRA JACKIE! Ele apenas... Ele apenas...
- Quando começa não sabe mais parar? Não se preocupe, eu sei muito bem disso. – Ela sorriu.
- Você usou o álcool para dormir com ele? Não sabe jogar sem bebida, titia?
- Se eu não fizesse isso ele não me contaria nada do que eu sei.
- EU TE ODEIO! – Eu disse já saindo.
- Não se preocupe, eu também. – Bati a porta com toda a força do mundo. Eu estou ferrado!

Violetta Narrando

No dia atual...

Assim que León foi embora, pois tinha que ir cuidar de Diego já que sua tia Jade não estava em casa por conta de uma viajem de trabalho, eu liguei para Ludmila. Fazia tempos em que não nos falávamos, mesmo na escola, ela parecia me evitar e eu tenho estado muito envolvida com meus problemas que nem dou bola, mas ela simplesmente não atendeu. O que jamais fazia. Então liguei para Cami e Naty, e o mesmo aconteceu. Restou-me ligar para a Fran, que por sorte atendeu.
- Alô? Fran?
- Violetta? – Ela disse meio estranha.
- Sim, tudo bem?
- Tudo... E com você?
- As coisas estão melhorando... Eu acho.
- Hmm, quanto tempo, né. – Suspirei já me cansando dessa situação.
- Eu sei Fran e eu sinto muito. Deixei meus problemas me envolverem demais e me esqueci de vocês... Eu sei que foi egoísta da minha parte, mas é que as coisas andam tão difíceis que nem sei...
- Difíceis? Não foi o que a Luh me disse...
- Como assim? O que ela te disse?
- Bom esses dias ela te viu sentada no banco de um parque ou sei lá onde e disse que parecia até bem feliz.
- Ah, foi o dia em que me declarei para León. – Sorri boba.
- Oi? Como assim se declarou para o León? – Putz, verdade! Esqueci-me que não havia nem ao menos ligado para dizer as minhas melhores amigas que estou namorando. Droga Violetta!
- Err... Bom, as coisas aconteceram muito rápido... Não sei explicar.
- Mas... O que exatamente aconteceu muito rápido?
- Nós. Bom, quer dizer, agora existe um “nós”. Não um “nós” eu e você, um “nós” eu e León e bom nós, o “nós” eu e León, não eu e você, o que é obvio, nós... Ai, eu sei lá Fran. – Eu disse me perdendo totalmente em minhas palavras.
- Ok, espera um pouquinho que já chego aí na sua casa para você me explicar esses “nós”. – Ela disse rindo.
- Ok, obrigada. – Ri também. – Fran?
- Oi?
- Eu te amo, viu?
- Eu sei chata. – Ri. – Eu também te amo. – Sorri.
- Até logo.
- Até. – Ela desligou.
Passaram-se uns minutos e logo Fran já havia chegado. Entramos em meu quarto e nos sentamos em minha cama.
- Então, estou aqui. – Disse Fran. – Agora pode me contar tudinho nos mínimos detalhes sobre esse namoro com o León. – Disse animada, e obviamente, curiosa. Sorri.

(...)

A tarde se passou rapidamente. Eu estava com tantas saudades de Fran que nem vi o tempo passar. Contei tudo sobre eu e León para ela. A mesma me contou que está saindo com um menino chamado Tomás. Espero que dê certo, já que com Marco não... O que é uma pena, pois torcia pelos dois, queria que ficassem juntos. Mas isso não importa, o importante é que ela está feliz. Só não gosto muito do nome desse menino, me lembra de más recordações...

(...)

Já era 22h30min quando fui dormir, pois logo após que Fran saiu aproveitei para estudar. Argh queria me formar logo. Calma Vilu, isso apenas ano que vem. Bom, fechei os olhos e logo adormeci. Tive um lindo sonho com o amor da minha vida.

León Narrando

Cheguei a minha casa e olhei para Diego que me esperava sentado no sofá.
- Oi mano, tudo bem?
- Oi León. Porque chegou tão tarde? – Ele estava estranho.
- Apenas algumas coisas que tinha que fazer. Mas não me respondeu tudo bem?
- Não León, não está tudo bem. Eu recebi um telefonema. No que estava pensando quando foi até a casa da tia Jackie para ameaça-la? – Gelei no lugar. Droga! E agora, o que eu faço?

Oii. <3
O que acharam? ;3
Terceiro capítulo da maratona pelos 1.000 views! *-*
São quatro capítulos seguidos, ok? Até o 17. ;)
Esse está um menor ainda que o outro. ‘-----‘
Se alguém quiser trocar divulgação comente, por favor.
Até o próximo. :D

Gaby Silveira

Just a Dream: Capítulo 15 (The Past Always Comes Back) - Maratona

Capítulo 15 – The Past Always Comes Back


No capítulo anterior:

(...)

- Agora será que o meu namorado pode me contar por que não foi hoje na escola? – Ela disse irônica. Suspirei.

León Narrando

- Bom, é complicado Vilu.
- Complicado? Complicado como León?
- Eu... Acho melhor não lhe envolver nisso.
- Ora, por favor! Não quero que nosso relacionamento seja à base de mentiras. Seja sincero comigo, sempre. É só o que peço.
- Tudo bem. Mas terá de ser paciente.
- Vou ser eu juro. Só me conte a verdade.
- Bom tudo começou quando eu era menor. Tinha apenas três anos e mamãe estava grávida de Diego. Assim que ele nasceu, papai desapareceu. Exatamente quando Diego completou oito anos, ela morreu. Eu estava na quinta série e era muito rebelde apesar de ter apenas onze anos. Eu pregava peças em meus colegas, respondia para as professoras, fugia. E bom, logo após a morte de minha mãe, nos mandaram para a casa de uma das minhas tias, Jackie. Ela me odiava e me culpava por tudo. Eu era tão jovem, eu apenas ignorava, pois sabia que mamãe me amava e não me culpava. Passou o tempo e tudo continuava igual. Ela bajulava Diego o máximo que podia e nunca nada do que eu fazia era bom o bastante. Então quando eu tinha 12 anos, nós brigamos. Mas aquela não foi uma simples briga. Ela perdeu o controle.

Flashback
- VOCÊ NUNCA FAZ NADA CERTO! É UM IMBECIL QUE SÓ TIRA NOTAS BAIXAS! EM VEZ DE SE ESFORÇAR NA ESCOLA PREFERE FICAR ME DESRESPEITANDO! GARANTO QUE SUA MÃE SENTIA O MESMO QUE EU.
- O QUE ESTÁ INSINUANDO? QUE MAMÃE MORREU POR MINHA CULPA?
- NÃO ESTOU INSINUANDO NADA! ESTOU DIZENDO O QUE É FATO. ELA MORREU DE COMPLETO DESGOSTO. DESGOSTO SEU E DE TUDO O QUE VOCÊ FAZIA.
E em meio a lágrimas, o garoto gritou em busca de provar a si mesmo sua inocência:
- A CULPA NÃO FOI MINHA TIA JACKIE! VOCÊ A TRAIU! EU NÃO ERA APENAS UMA CRIANÇA. VOCÊ FEZ PORQUE JAMAIS GOSTOU DA MAMÃE E TINHA INVEJA DELA E DE TUDO O QUE ELA CONQUISTOU!
Então, não aguentando a verdade, ela levantou o braço e marcou um tapa no rosto do garoto. Sem medir consequências, saiu correndo e trancou-se em seu quarto. Com raiva, arrependimento e mágoa.

- N-n-ossa amor, eu não... – Gaguejou Violetta completamente surpresa.
- Tudo bem, Vilu. Você não sabia. – Abaixei a cabeça e ela colocou o dedo em meu queixo, levantando minha cabeça e olhando em meus olhos.
- Eu sinto muito León. Entendo se não quiser continuar.
- Você quer mesmo saber?
- Sinceramente? Sim.
- Então irei lhe contar tudo. – Ela assentiu me incentivando a continuar. – Bom, logo depois disso eu fiz de tudo para que ela perdesse nossa guarda, o que aconteceu. Mandaram-nos de volta para Buenos Aires, onde a tia Jade nos cuida até hoje.
- Mas o que tudo isso tem a ver com você cabular a aula hoje?
- Calma. Já vou chegar lá. É só...
- Complicado?
- Sim. Não sei bem por onde começar, ou... Terminar.
- Eu vou tentar entender, só continue.
- Ok. – Suspirei pensando nas palavras certas. – Mamãe antes de morrer descobriu que tinha colesterol alto, o que podia gerar um infarto a qualquer instante se ela não se cuidasse. Eu só soube disso, pois encontrei alguns resultados de exames em seu quarto. Eu nunca contei a ninguém, nem a Diego, mas... No dia da morte da mamãe, eu fui à casa da tia Jackie. A porta estava aberta e eu ouvi gritos. Subi rapidamente as escadas e me deparei com a cena mais terrível que já poderia ver. Papai, sim, aquele a qual havia sumido do mapa, estava na cama da tia Jackie. Bom, você já deve imaginar como. Mas o pior foi que mamãe estava lá, na porta... Chorando. Ela e Jackie discutiam algo, mas eu não conseguia entender, pois estava perdido demais. Eu sempre soube, ela jamais havia conseguido esquecer o papai, por mais de tudo que havia a feito, ela ainda o amava. E saber que ele se encontrava escondido com sua própria irmã deve ter acabado com ela. Eu não consigo imaginar a dor que ela deve ter sentido... Ela estava vindo em minha direção, mas não me enxergou, sai correndo e voltei para casa. Diego se encontrava chorando, naquele dia ele tinha ido à festa do melhor amigo dele... Marco. – Violetta saltou na hora.
- Marco e Diego eram melhores amigos? – Perguntou exasperada.
- Pois é... Surpreendente. Agora se acalme, ainda há muito para lhe contar.
- Ok. Desculpe.
- Eu perguntei por que ele chorava e ele disse que haviam brigado, que Marco o expulsou e o acusou de coisas a qual ele não havia feito. Eu fiquei enfurecido, porque ele faria isso? Eu não ia deixar aquele garoto acabar com os sentimentos do meu irmãozinho. Mais uma vez, sai às presas e fui direto para a casa de Marco. Quer dizer, para cá. Assim que cheguei, eu vi... – Fiquei meio vermelho.
- Assim que chegou, você viu...?
- Você. – Garanto que estou mais vermelho que um tomate agora.
- Eu? – Ela disse sorrindo.
- Sim, você. E para ser bem sincero, para uma garotinha de dez anos até que você me surpreendeu participando daquela festa.
- Eu não estava participando! Eu estava estudando e ouvi música alta, gritos, baralhos estranhos e resolvi descer para ver o que estava acontecendo. Assim que desci e vi aquilo tudo quase cai desmaiada! Eu queria matar o Marco! Desde que ele havia feito amizade com aquele idiota do Andrés andava muito estranho. Sabe, às vezes eu via mesmo Diego lá em casa, mas nunca nos falamos. Mas você, nunca. Aquela foi à primeira vez. Mas acho que foi suficiente.
- Suficiente para que?
- Para eu me apaixonar por você. – Sorri de canto. – Mas continue.
- Ah sim, quando eu cheguei lá e te vi. Bom, eu me esqueci de tudo. Do porque a qual eu estava lá e o que eu estava prestes a fazer. Você me hipnotizou, e bom tenho que admitir, eu não gostei nada disso na hora. Eu não sabia o que aquilo significava no momento, por isso, apenas balancei a cabeça e continuei. Fui até vocês, que estavam conversando... – Ela me interrompeu.
- Corrigindo: Discutindo. – Ri fraco.
- Ok, eu fui até vocês, que estavam discutindo. – Disse dando ênfase no “discutindo” e Violetta sorriu me fazendo rir. – E disse... – Ela me interrompeu novamente.
- Espere! Disso eu me lembro.

Flashback
Violetta Narrando
- O que passou na sua cabeça quando fez essa festa Marco?
- Diversão Violetta! Se não sabe, isso é algo muito comum entre os adolescentes.
- Adolescentes? – Eu ri debochada. – Fala sério, você ainda é uma criança! Fazer uma festa bancando o adolescente não muda nada.
- Cale a boca, Violetta. Você não sabe de nada! – Ele disse já irritado até que vimos um garoto a qual eu nunca tinha visto antes em minha vida. E sem saber por que, quando botei meus olhos nele, meu coração saltou do peito e me encontrei completamente nervosa.
- Léon? O que faz aqui?
- Eu quero saber o que você fez para meu irmãozinho. – Ele disse totalmente seco.
- Eu não fiz nada para Diego.
- Ah fez. E você vai me contar tudinho antes que eu faça o que eu pretendia desde que vi meu irmão magoado.
- Ele ficou magoado?
- O que você acha? Ele tem apenas oito anos! Você não sabe pelo o que estamos passando, você não tinha o direito de magoa-lo!
- Com licença. – Eu disse me pronunciando pela primeira vez. – O que você fez para esse menino Marco? Pensei que fossem melhores amigos.
- Éramos. Até ele me trair.
- Te trair? – O menino desconhecido que acho que se chama León riu. Até que o idiota do Andrés chegou.
- Sim, ele armou contra o Marco. – Andrés disse.
- Ah ele armou? Claro, e o que mais? – Ele parecia já estar perdendo a paciência agora que Andrés chegou. Marco suspirou.
- Olha, já chega né? Pergunta para seu irmãozinho que ele sabe muito bem o que fez. Se nos dá licença, temos coisas mais importantes para fazer do que ficar lhe contando porque seu irmão é um idiota.
- Ei Andrés! Qual o seu problema? Diego não é um idiota. – Disse Marco surpreendendo a mim e ao menino.
- Claro que não. – Disse Andrés irônico. – Qual é cara? De qual lado você está?
- Do que é certo. Sabe? Já cansei de agir que nem um fantoche para você. Diego sempre me apoiou apesar do que fez, e nunca me fez de escravo que nem você faz. Basta Andrés! Eu não aguento mais! – Marco saiu furioso. O menino me olhou ainda surpreendido e aparentemente feliz e foi atrás de Marco e eu, voltei ao meu quarto, completamente encantada com aquele até então desconhecido.

- Foi assim que eu e Marco viramos amigos. Naquele dia eu percebi o quão gente boa ele era. – Eu disse me lembrando.
- Eu não preciso nem dizer do quanto fiquei feliz por vocês virarem amigos. – Gargalhei.
- Imagino. Eu vinha aqui todo santo dia. – Eu disse com um sorrisinho de canto.
- Idiota! Foi por isso que eu nunca consegui te esquecer.
- E eu agradeço imensamente por isso. O que seria de mim sem você, afinal? – Ela me olhou com os olhos brilhando.
- De você eu não sei. Mas sei que de mim não seria nada. – Falou se aproximando.
- Viu como até separados nós nos completaríamos? Pois eu também não seria nada sem você. – Ela sorriu e me beijou. Acho que ainda não era hora para o fim daquela história.

Oie. <3
Como está este capítulo? ;D
Segundo capítulo da maratona pelos 1.000 views! *-*
São quatro capítulos seguidos, ok? Até o 17. ;)
Esse está um pouquinho menor. ‘-‘
Se alguém quiser trocar divulgação comente, por favor.
Até o próximo. :D
Gaby Silveira