Just a Dream: Capítulo 3 (Hurt Her Is A Sin)

Capítulo 3 - Hurt her is a sin

No capítulo anterior:

(...)

Larguei o celular e me deitei. Fiquei pensando em tudo que aconteceu hoje e logo adormeci. Tive um belo sonho...

Léon Narrando

Olá, me chamo León e tenho 17 anos. Eu moro com minha tia e meu irmão mais novo Diego. Nós viemos morar com ela depois que nossa mãe morreu. Não conversamos muito sobre o assunto, mas eu sei o quanto ele sofreu e ainda sofre por isso. Não que eu não tenha sofrido, mas não sou muito de demonstrar sentimentos... A única coisa que eu havia prometido a mim mesmo e para mamãe era que eu cuidaria de Diego, não queria que nada nem ninguém o machucasse da forma como eu fui machucado.

Nosso “pai”? Bom, nem sei se posso chamar aquele homem de pai, pois ele sumiu deixando minha mãe quando ela estava nas primeiras semanas de gravidez. Nunca mais ninguém soube dele, eu acho melhor assim. Não quero saber daquele homem.

Meu melhor amigo chamasse Marco, ele e eu nos conhecemos há anos e somos como irmãos. Ele me ajudou bastante quando me minha mãe se foi, me deu apoio e colocou minha cabeça no lugar, pois ele sabia que eu cometeria besteiras se ele não me parasse.

Marco tem uma irmã, a Violetta. Nossa aquela menina é muito irritante! Apesar de sua beleza incomparável que colocava qualquer outra menina no chinelo, ela me incomodava demais. Sempre que eu vou a casa deles tento ser o máximo educado com os pais deles, pois eles também me deram grande apoio no passado. Mas ela só revira os olhos e depois me diz que estou me fazendo de bom moço para seus pais. Porra, só porque eu vou à festa e fico com muitas meninas não quer dizer que eu seja mal educado, ainda mais com pessoas que me ajudaram tanto.

Mas ontem ela conseguiu me irritar mais do que o normal, Federico um grande amigo meu, me contou que viu ela e Diego no parque mais cedo. Caramba, o que ela quer com meu irmão agora? Violetta pode parecer muito inocente, mas na hora de seduzir ela é a mais especialista. Sei disso, pois ela adora me provocar. Eu até consigo me controlar, mas Diego tem apenas 14 anos! Ela poderia fazer o que quisesse com ele que ele concordaria. Sempre que íamos almoçar lá aos domingos, ele me dizia que tinha uma quedinha pela Violetta. Arg, porque justo por ela?

Enfim, cheguei a minha sala de aula e me sentei pegando meus materiais já os deixando arrumados e sai da sala e fui até meus amigos que estavam conversando lá fora. Começamos uma conversa animada sobre coisas variadas e assim que tocou o sinal voltamos para a sala e a aula começou.

(...)

Era hora do intervalo e eu e os meninos estávamos andando com nossos lanches em nossas bandejas enquanto íamos em direção a alguma mesa a qual eu não prestei atenção até ver Violetta me encarando por uns segundos e logo sentando. Percebi na hora que era ali que iriamos sentar. Suspirei. Não muito a fim de falar com ela ainda.

Chegamos e notei o olhar de Violetta sobre mim, um olhar misterioso. Ela parecia esperar mais de mim. Olhei para ela também, mas tentei não demonstrar sentimentos, muito menos a raiva que eu estava dela agora. Desviei e me sentei enquanto eles começavam uma conversa animada onde somente eu e Violetta permanecíamos calados.

(...)

Quase no fim do intervalo Violetta levantou-se dizendo que iria até o banheiro e logo tive uma ideia. Iria ensinar uma lição nela para ela aprender a não se meter com meu irmão. Logo depois que ela levantou eu fui atrás dela. Aproveitando que não havia ninguém além de nós no corredor dos banheiros e que ela estava distraída puxei-a pelos braços frágeis e a olhei e a mesma me olhava assustada.

- León, o que está fazendo? Solte-me, você está me machucando, seu louco! – Ela disse tentando se soltar. Um ato em vão, pois sou bem mais forte que ela e não a deixei sair.

- O que estou fazendo? EU que te pergunto o que você estava fazendo ontem à tarde no parque com meu irmão! – Eu disse com fúria nos olhos. Ela me olhou confusa, parecia ter se perdido em seus pensamentos e eu já estava ficando sem paciência.

- Vamos Violeta! Responda-me! – Eu falei irritado a despertando dos seus pensamentos e ela me olhou indignada.

- Olha León, você não tem nada a ver com o que eu fiz ou deixei de fazer ontem com o Diego. – Ela disse e eu a olhei incrédulo.

- Como assim não tenho nada a ver? ELE É MEU IRMÃO! – Eu gritei quase cuspindo as palavras nela.

- Olha aqui Vargas, se você pensa que pode vir aqui, me puxar, ser grosso, e ainda por cima gritar comigo, você está muito enganado! Agora me largue. – Ela disse e eu fiquei espantado com a coragem dela de falar aquelas coisas para mim, mas aquilo não havia acabado ainda. Percebi que ela havia se soltado e fui até ela novamente.

- Não mesmo Castillo, volte aqui! A nossa conversa ainda não terminou. – Eu disse a puxando mais uma vez. Só que agora a encostando na parede e não dando chances de ela fugir novamente. Ela me olhou mais uma vez assustada.

- Olha aqui Violetta, eu só vou te dizer uma coisa. Se você pensa em se relacionar com meu irmão, está muito enganada. Diego não é pro seu tipinho, ele merece bem mais que alguém como você. Se pensar um segundo em se meter com ele novamente e magoa-lo eu juro que não me comprometo por meus atos. – E dito isso, eu a soltei e fui embora.

Comecei a me arrepender de ter sido tão ruge com ela, mas agora não voltaria atrás. Eu prometi que cuidaria de Diego e era isso que estava fazendo. Voltei direto para a sala, pois o sinal havia acabado de bater dando fim ao intervalo.

Assim que ela entrou na sala indo em direção a mesa dela, eu a fuzilei com os olhos e ela parou e me olhou. Por um segundo eu pude ver seus olhos avermelhados e com feições tristes. Será que ela havia chorado? Será que eu a magoei? Não era essa a minha intenção, muito menos achei que ela se magoaria. Eu só queria que ela entendesse que não era para ela se aproximar mais de Diego, mas ao ver ela assim algo se quebrou em mim e eu não conseguia entender qual seria o motivo de eu me sentir assim.

Vi ela suspirar desviando o olhar e se sentar. Virei-me para meus cadernos fingindo que estava lendo alguma coisa ali quando percebi meus amigos entrando na sala. Eles vieram até mim e eu me senti culpado. Marco me mataria se soubesse que possivelmente sua irmãzinha havia chorado. Por minha culpa.

- Porque você foi atrás da minha irmã no intervalo, Vargas? – Marco disse um tanto preocupado com ela, um tanto curioso e um tanto com raiva antecipada de mim.

- Nada ué, apenas fui ao banheiro também. É crime isso agora? – Disse mentindo. Não gostava de esconder coisas deles, mas era preciso. Marco me olhou desconfiado e Federico fez o mesmo. Droga! Eles iriam me incomodar com isso depois.

- Tudo bem então... – Ele respondeu me olhando com os olhos semicerrados sentando-se e a professora entrou.

(...)

No fim da aula notei que Violetta saiu correndo da sala. Provavelmente não iria querer esbarrar comigo. E não sei por que, mas isso me incomodava. Magoa-la era como cometer um pecado. E eu realmente não estava entendo-me agora. Será que eu sentia algo por ela?

Oi anjinhos, o que acharam do capítulo?

Mas uma vez peço para não se esquecem de votar na enquete! ;3

Wow, eu sei que ainda é “pouco”, mas para o segundo dia do blog 92 visualizações já é muito, né? MUITO OBRIGADA!

Se quiserem trocar divulgação comentem, por favor.

Beijos amores. ;*

Gaby Silveira